Olho D'água do Borges/RN -

RN possui 5ª maior carga tributária do Nordeste

Apesar de representar cerca de 99% dos empreendimentos e responder por 100% dos empregos gerados nos últimos cinco anos no Rio Grande do Norte, as micro e pequenas empresas potiguares ainda não têm o tratamento apropriado quando se trata de impostos. Uma empresa potiguar incluída no Simples Nacional recolhe, em média, 7% do seu faturamento em tributos. A taxa posiciona o Rio Grande do Norte na quinta posição entre os Estados do Nordeste maior carga tributária e pode ser considerada alta, já que a alíquota determinada pelo Simples Nacional é de 5,2%. Essa alíquota efetiva média de 7% está acima da média nacional, que é de 6,53%. Na região, a Bahia tem a maior carga tributária e o Maranhão a menor. Em âmbito nacional, o Paraná é o melhor Estado para a instalação e a operação de uma pequena empresa e o Mato Grosso o pior.

Os dados fazem parte do estudo elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com o Sebrae, que classifica os Estados de acordo com o tratamento tributário dados às empresas optantes pelo Simples Nacional, o regime simplificado de recolhimento de impostos. O levantamento foi divulgado na quinta-feira, 19, em Brasília (DF), e visa identificar o tratamento tributário dispensado às pequenas empresas nos estados e calcular a alíquota efetiva recolhida pelos pequenos negócios, além de destacar onde existem as melhores e as piores políticas tributárias.

Foram pesquisados 13 atividades envolvendo a indústria, comércio e serviço, que, em solo potiguar, incidem as taxas de 7,85%, 6,9% e 7,81% respectivamente. No setor industrial, foram analisadas as indústrias de calçados, laticínios, móveis, panificação, material cerâmico e vestuário. No comércio, o estudo considerou os ramos de autopeças, farmácia, material de construção, mercearia, restaurante e vestuário. A educação infantil entrou na área de serviço. De todas as atividades elencadas no Rio Grande do Norte, apenas a indústria da panificação tem tarifa inferior à praticada no restante do Brasil, com uma taxa de 5,96%. As demais estão acima das médias nacionais para cada um dos setores.

Fonte: Gazeta do Oeste

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