A decisão da
estatal faz parte do Programa de Otimização de Custos Operacionais (Procop),
que visa economizar R$ 32 bilhões de 2013 a 2016. Além do RN, as sondas
terrestres e outras operações da Petrobras na Bahia e no norte do Espírito
Santo serão paralisadas.
A notícia
publicada no jornal Folha de São Paulo informa que a empresa precisa aumentar o
fluxo de caixa, que até 2016 deve ficar abaixo de sua necessidade de
investimentos de US$ 236,5 bilhões (2013-2017). Hoje, a produção de petróleo em
terra perfaz 10% de sua produção total, de 208 mil barris diários.
A bancada
federal do RN, comandada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Henrique
Alves (PMDB-RN), reuniu-se com Foster no Rio na semana passada. Eles estão
preocupados com a paralisação das atividades no Estado.
A previsão de
José Maria Ferreira Rangel, membro do Conselho de Administração da empresa e
coordenador do Sindipetro no Norte Fluminense é que a redução das atividades
possa acarretar cerca de cinco mil demissões. Segundo ele, 500 pessoas já foram
demitidas na Bahia.
Rangel disse
ainda à Folha que se reuniu com Graça Foster, presidente da Petrobras, que
garantiu a suspensão por 30 dias das demissões por firmas terceirizadas que
operam as sondas, além da reversão da transferência de 430 empregados dos
setores financeiro, contábil e tributário para a sede, no Rio. "Não são
apenas os terceirizados, há uma série de outras atividades que são ligadas ao
petróleo. A presidente se comprometeu a conversar com as empresas para segurar
as demissões", disse.
Fonte: Folha de
São Paulo
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