Considerada uma das três maiores lideranças políticas da atualidade no Rio Grande do Norte, duas vezes governadora do Estado, três vezes prefeita de Natal, hoje vice-prefeita da capital, e pré-candidata a governadora e a senadora da República, Wilma de Faria é fortemente atingida em sua imagem pública, pela notícia de condenação do filho dela, o advogado Lauro Maia, a mais de 16 anos de prisão, por formação de quadrilha, corrupção passiva e tráfico de influência, dentro do processo chamado Operação Hígia.
Como não poderia deixar de ser, Wilma sentirá os efeitos dessa condenação, não apenas por ser o próprio filho o condenado, mas, sobretudo, porque a corrupção, ora confirmada pela Justiça Federal, aconteceu no seu governo, com indícios fortíssimos de que contava com a sua anuência ou aquiescência, haja vista a proximidade com o filho, que se valia dessa condição para operar com facilidade. Além do baque na opinião pública, o fato traz implicações políticas para o Rio Grande do Norte. A começar pela formação do cenário sucessório em que a própria Wilma vinha reinando devido ao esquecimento de problemas do seu governo, jogados para debaixo do tapete momentaneamente pelo desastre da gestão atual.
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