Nessa quarta-feira (4/12),
trabalhadores em Educação de todo o país ocuparam o Congresso Nacional em
protesto à votação da proposta dos governadores que prevê congelamento do piso,
através da instituição do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) como
política de reajuste, e reduz a previsão de valorização do piso e das carreiras
do magistério. Cerca de 600 representantes de sindicatos filiados à
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) estiveram em
Brasília para pressionar os deputados federais para que não votem contra os
interesses da categoria.
Com a manifestação, os trabalhadores quiseram alertar que
a valorização da carreira é uma das condições essenciais para manter os atuais
docentes nas redes de ensino e atrair a juventude para a profissão, bem como
garantir educação pública de qualidade. A proposta dos governadores é reajustar
o piso com base no INPC do ano anterior, acrescido de 50% da variação real - descontada
a inflação - do Fundeb (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica e
de Valorização dos Profissionais da Educação).
Para Roberto Leão, presidente
da CNTE, o projeto é ultrajante: “O retrocesso vai contra, inclusive, a meta 17
do PNE, de equiparar o salário médio dos professores ao salário médio dos
profissionais de mesma formação num espaço de 6 anos. Se houver essa alteração,
a lei do piso perde sua finalidade, que é de valorização profissional”.
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