Socorro Freire - Diretora da Escola Moreira Dias |
Programado para ontem, 28, o início do ano letivo na Escola Estadual Moreira Dias, localizada no bairro Doze Anos, foi adiado para a próxima segunda-feira, 3 de fevereiro. Segundo a direção da unidade, com o aumento significativo no número de alunos matriculados através do Sistema Integrado de Gestão da Educação (Sigeduc), adotado pela primeira vez em todo o Rio Grande do Norte pelo Governo do Estado, a escola não possui estrutura adequada para acomodar os novos discentes.
"Não temos como suportar a quantidade de alunos matriculados pelo Sigeduc. Em 2013, tivemos mais de 700 alunos, distribuídos em três turnos e em oito salas de aula. Agora, com a mesma estrutura, receberemos um número provavelmente superior a mil estudantes. Faltou orientação da Dired, tivemos que trabalhar por conta própria com esse novo sistema", destaca a diretora da Escola Estadual Moreira Dias, Socorro Freire.
Além da falta de espaço para receber os discentes, a escola também enfrenta problemas em relação à insuficiência de carteiras. "Somente no turno da manhã, nas duas turmas de 6º ano, temos 98 alunos matriculados, o que corresponde a 49 estudantes por sala, já ultrapassando o limite de 35 pessoas. Para essas duas turmas, há apenas 75 carteiras. Diante dessas condições, não há como o aluno ter aproveitamento, rendimento escolar", alerta a professora Rita Nobre.
Como alternativa provisória para sanar a falta de espaço, a 12ª Diretoria Regional de Educação, Cultura e Desportos (Dired) sugeriu que o laboratório de informática seja transformado em sala de aula. "A Dired quer desativar o nosso laboratório de informática para colocar alunos no espaço, que também não vai suportar 40, 50 estudantes", destaca Socorro Freire.
A escola também está preocupada com a possibilidade de não ter professores suficientes para atender a demanda. "Já há necessidade de novos docentes em nossa escola. Estamos preocupados com tudo isso, pois, além do excesso de alunos, temos estudantes fora de faixa matriculados no Sigeduc. Sem dúvida, isso é reflexo de uma desorganização na implantação do sistema", pontua Rita Nobre.
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