Olho D'água do Borges/RN -

Limite à investigação do Ministério Público é retrocesso’, diz presidente do TSE

Marco Aurérlio acredita que a decisão será revista,
uma vez que a norma pode ser contestada
A resolução que tira o poder de promotores de pedir investigações de crimes eleitorais é um “retrocesso”, afirmou o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Marco Aurélio Mello, à rádio Estadão. Único membro da corte a votar contra a norma, aprovada em dezembro, Marco Aurélio entende que o texto cria um “obstáculo” à atuação do Ministério Público Eleitoral.

Na quarta feira, 15, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, protocolou no TSE pedido de revisão da resolução. Marco Aurélio acredita que a decisão seja revista, já que a norma pode ser contestada posteriormente no Supremo Tribunal Federal (STF). “A lei é muito explícita quanto a essa prerrogativa do Ministério Público. E surge até um paradoxo: o MP é titular da ação penal, ele pode apresentar denúncia. Mas não pode provocar instauração da investigação em si? Fica a pergunta no ar”, declarou o ministro.

A resolução foi aprovada na última sessão de dezembro do TSE, conforme revelou o jornal O Estado de S. Paulo. Se mantida, promotores e procuradores terão de pedir autorização à Justiça Eleitoral para abrir uma apuração de suspeita de caixa dois, compra de votos, abuso de poder econômico, difamação e várias outras práticas. “A prevalecer esse contexto, nós teríamos um verdadeiro retrocesso”, afirmou Marco Aurélio.

Até então, a legislação estabelecia que o inquérito “somente será instaurado mediante requisição” dos promotores ou da Justiça Eleitoral. Já o novo texto, diz que será instaurado somente “mediante determinação da Justiça Eleitoral”, não fazendo menção, portanto, ao Ministério Público.

Veja mais AQUI

0 comentários:

Postar um comentário

 
Copyright © 2010-2013 Blog do Gilberto Dias | Todos os direitos reservados.
Desenvolvimento » RONNYdesing | ronnykliver@live.com - (84)9666-7179