Deputado Gilson Moura |
O Ministério Público
Federal no Rio Grande do Norte (MPF/RN) ingressou nessa quinta-feira (30) com
uma ação de improbidade contra o deputado estadual Gilson de Moura. De acordo
com a ação, ele é diretamente responsável pela inserção fraudulenta de nomes de
“funcionários fantasmas” no quadro de servidores e folhas de pagamento do
Instituto de Pesos e Medidas do Rio Grande do Norte (Ipem/RN), em supostas
irregularidades que foram investigadas na Operação Pecado Capital. O MPF pede o
afastamento imediato do deputado da Assembleia Legislativa.
O deputado estadual
é acusado pelo desvio e subtração de valores repassados ao Ipem pelo Inmetro.
Para o MPF, os atos de Gilson Moura implicaram enriquecimento ilícito dos
envolvidos, causando dano ao erário e ofensa a princípios da Administração
Pública.
A ação é resultado
das investigações que deflagraram, em 2011, a chamada Operação Pecado Capital,
e que já geraram o ajuizamento de cerca de 20 ações (improbidade e penais) por
parte dos Ministérios Público Federal e Estadual. No decorrer do processo que
apura a inclusão de um grupo de funcionários “fantasmas” de Currais Novos na
folha de pagamento do Ipem, os acusados celebraram acordo de colaboração
premiada com o MPF, revelando como principal beneficiário do esquema o deputado
estadual Gilson Moura.
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