Aliados no plano nacional, PMDB e PT têm estado distantes
um do outro no Rio Grande do Norte. E o primeiro passo para essa aproximação
foi dado nesta sexta-feira, na primeira reunião entre as duas siglas desde o
início do Governo Rosalba Ciarlini (em 2011). Contudo, por se tratar de um
primeiro contato, nada foi definido. Na realidade, petistas e peemedebistas
comprovaram que continuam com entendimentos bem diferentes sobre as eleições de
2014.
Isso porque o PMDB vai lançar
candidato ao Governo do Estado e pretende formar a maior aliança possível,
unindo partidos como o PSB da ex-governadora Wilma de Faria, o DEM do senador
José Agripino e o PSDB do ex-deputado federal Rogério Marinho, mesmo essas
siglas tendo projetos nacionais diferentes. Para o PT, isso não pode acontecer.
O partido quer reforçar o palanque da presidente da República Dilma Rousseff e,
para isso, só permitirá num mesmo palanque os partidos da base aliada.
Dessa forma, perde força a
possibilidade da deputada Fátima Bezerra ser a candidata ao Senado da chapa do
PMDB. Até porque o PSB também almeija essa condição, e lançando o nome da
ex-governadora Wilma de Faria, que não faz vetos ao DEM e ao PSDB. De qualquer
forma, pelo menos, PT e PMDB discutiram seus pontos de vista e conversaram
sobre o assunto pela primeira vez.
“Queremos repetir o palanque
de Dilma e Temer, mas é preciso resolver essas pendências”, afirmou o deputado
estadual Fernando Mineiro, do PT. “Nós também gostaríamos de estar com o PT no
plano estadual. Mas ainda há uma discussão a ser feita entre os partidos e
nossa ideia é fazer uma aliança mais ampla”, comentou o ministro da Previdência
Social, Garibaldi Alves Filho, do PMDB.
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