O despacho feito nesta sexta-feira (24) pela governadora
Rosalba e pela secretária Betânia foi uma tentativa de esfriar a decisão a ser
tomada na assembleia geral da rede estadual que deflagrará a greve. A matéria
divulgada no site do governo trás ainda sutilezas e promessas, como a de
pagamento de uma letra a partir de março.
“Não há mais espaço para
promessa”, ressalta a coordenadora geral Fátima Cardoso. “O governo Rosalba
deve três letras à categoria. Além dos outros pontos prometidos e não
implementados desde 28 de fevereiro do ano passado. Estão apenas querendo
renovar as velhas promessas, mas cumpri-las é a grande dúvida”, critica.
Para a sindicalista não serão
promessas, nem o cumprimento da lei no que se refere à correção salarial ou o
pagamento do 1/3 de férias que irão impedir a greve. “Corremos muito atrás,
buscamos sempre o diálogo, mas só recebemos promessas e com o tempo vimos que
não passava disso”, lembrou.
Enquanto isso, as escolas da
rede estadual continuam sucateadas e se deteriorando, o número de professores é
insuficiente pra a demanda, falta suporte pedagógico e os profissionais estão
insatisfeitos pelas péssimas condições de trabalho e pelo desrespeito do
governo.
Ao longo dessa gestão nenhuma
sugestão da categoria foi válida. Mesmo diante do clamor de pais e estudantes
muitas escolas foram fechadas deixando a comunidade revoltada. Quantos tempos
não desabaram e nada foi feito? Nenhuma satisfação foi dada à população e isso
incomoda muito a direção do SINTE/RN.
Em meio a esse caos a
propaganda oficial do governo mostra que está tudo certo, às mil maravilhas. Uma
realidade imaginária e distante de se ver. O Sindicato continuará firme na luta
e junto com os profissionais da educação, pais e estudantes conquistará mais
vitórias.
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