A classe política potiguar, de A a Z, optou pelo silêncio
em relação à sentença da “Pecado Capital”, que revelou o envolvimento do
governo Wilma de Faria (PSB) com o esquema criminoso, a partir da participação
do seu filho Lauro Maia (PSB), apontado como um dos principais beneficiados
pelo malfeito.
Até aqui, nenhum “piu”. Nem dos arautos da honestidade,
que costumam se apressar no pré-julgamento, principalmente quando se trata de
adversários políticos.
Wilma, dessa vez, parece blindada por todos. Inclusive,
resguardada no noticiário dos veículos de comunicação controlados pela
classe política.
Tem explicação? Tem.
O ano é eleitoral e todos sonham contar com o seu cacife,
principalmente depois que, com habilidade, a ex-governadora se firmou como um
nome forte para a disputa majoritária. Ninguém quer se indispor com a
socialista. Alguns até já prestaram solidariedade quando Lauro foi condenado a
16 anos de prisão, por chefiar, segundo a Justiça Federal, o esquema criminoso
de desvio de dinheiro da saúde pública, desbaratado pela operação Hígia.
Portanto, a política-eleitoral de momento fala mais alto.
Não deveria, mas fala.
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