O meteorologista da EMPARN, Gilmar Bristot apresentou na noite desta
segunda-feira (10) na governadoria em Natal, as previsões de inverno da
empresa. Na plateia, além da governadora Rosalba Ciarlini, os secretários:
Rodrigo Fernandes (Seara), Tarcisio (Agricultura), Alexandre (chefe de Gabinete
da SEMARH), Esdras Alves (Articulação Política), Vera (Presidente do Idiarn),
Shirley Targino (Sethas), Orlando Gadelha, representante do Banco do Nordeste,
entre outras autoridades e prefeitos. Segundo Gilmar, as expectativas são de
chuvas regulares em todo o Estado, dependendo ainda do aquecimento dos oceanos
que ocorre até o mês de abril. Esse aumento de temperatura pode melhorar as
previsões de chuvas.
Os dados foram
apresentados com imagens de satélite de órgãos que fazem o monitoramento das
temperaturas, bem como dados comparativos em relação aos anos anteriores. Dia
20 deste mês haverá a última reunião de avaliação na Emparn e será distribuída
uma tabela com uma estimativa de chuva nas regiões do Oeste e Seridó. Essa
tabela poderá orientar as ações dos Gestores Públicos e ter uma ideia da
quantidade de água que chegará aos municípios. Segundo informações de Gilmar
Bistrot, as chuvas estão caindo na Região do Alto Oeste e logo cairá no Seridó
com mais frequência.
“O
Atlântico Norte está mais frio, o Atlântico Sul mais quente e o Pacífico numa
situação de neutralidade. Essas condições indicam um comportamento de chuvas
próximo à normalidade no Estado. Já observamos chuvas acontecendo no interior
do Estado, no sul do Ceará e na Paraíba. No final de semana aqui no Rio Grande
do Norte tivemos boas chuvas no Alto Oeste com acumulado entre 80 mm a 90 mm, o
que já significa o início do período chuvoso para aquela região”, explica o
meteorologista.
Questionado
sobre a possibilidade de recuperação dos reservatórios do Estado, Gilmar
Bristot se mostra otimista. “Tudo indica que podemos ter uma recuperação sim.
Estamos esperando uma condição de normalidade, o que significa chuva de 700 mm
a 800 mm em algumas regiões e, em outras, de 600 mm a 700mm. Esses volumes já
podem trazer uma recuperação mínima de 30% a 40% da situação de hoje”, conclui.
Fonte: Marcos Dantas
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