A vice-prefeita de Natal, Wilma de Faria (PSB), tem dois
caminhos para escolher na eleição deste ano.
O primeiro, e mais provável, é
fechar aliança com o PMDB e disputar a única vaga do Senado. Quem priva da
intimidade de Wilma acredita que este seria seu desejo e também o da família.
Wilma só vai fechar com o PMDB
se disputar o Senado. Apoio dos peemedebistas para o governo, nem pensar.
O segundo caminho é mais
sinuoso: a candidatura ao governo. Sem o PMDB, Wilma precisa atrair parceiros
importantes como o PT. A chapa Wilma para o governo e Fátima para o Senado não
está fora da realidade, mesmo diante das restrições do PT a partidos com
candidatura à Presidência da República, como é o caso do PSB de Eduardo Campos.
A aliança de Wilma com Fátima
pode ser tácita como tantos acordos já registrados em eleições no Rio Grande do
Norte. A aliança também pode ser formalizada. Por que não? Wilma andou conversando com o
presidente do PT, Eraldo Paiva, sobre os cenários da eleição. Um deles é a
candidatura dela ao governo com o apoio tácito ou formal do PT, reafirmando a
parceria politica desde 2002. Ao PT estaria garantida a presença de Fátima
Bezerra na corrida pelo Senado.
O PMDB sabe que Wilma ameaça
candidatura ao governo. Por conta disso deixa Garibaldi Filho em stand by, de sobreaviso. O ministro já deixou claro que não quer
disputar a eleição deste ano, mas é a única arma do PMDB para derrubar qualquer
adversário ao governo, hoje, uma questão de honra para o partido.
Garibaldi pode ser convencido
a assumir o governo num mandato de transição, retomando o Senado em 2018. Ele
resiste. Já disse aqui e vou repetir:
quatro de abril, data da desincompatibiliação, deverá definir o jogo eleitoral
no Estado.
Wilma, Garibaldi, Henrique,
Fátima e demais jogadores serão obrigados a colocar as cartas na mesa. Vamos
ter uma ideia de quem está blefando.
Fonte: Nominuto
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