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Garibaldi apreensivo com indecisão: “Até agora não sei quem é o candidato”

O ministro da Previdência, Garibaldi Filho (PMDB) apelou para a “sensibilidade” do presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB), quanto a uma definição do PMDB sobre candidatura a governador. O partido afirma que terá candidato, mas está dividido entre lançar o próprio Henrique ou o ex-senador Fernando Bezerra (PMDB), que é ex-ministro da Integração Nacional e ex-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Nesta segunda-feira, em entrevista à imprensa seridoense, Garibaldi cobrou agilidade do PMDB na definição. Instado a falar de prazos esta manhã pela reportagem de O Jornal de Hoje, o ministro realçou que as convenções partidárias são apenas em junho, mas que há solicitação dos “companheiros” no sentido de uma definição mais rápida.

“Prazo só os eleitorais. Estou pedindo pressa porque o tempo está passando e os companheiros estão solicitando uma definição. Por isso que estou pedindo, e apelando para uma decisão mais rápida”, disse ao Jornal de Hoje.

Garibaldi afirmou ainda acreditar que “o próprio presidente” do PMDB, Henrique Alves, “será sensível” aos apelos, transmitido pelo ministro. “Não sei avaliar bem se (o apelo) está tendo resultado. Acredito que o próprio presidente será sensível, e outros companheiros que tenham funções de responsabilidade no encaminhamento”, ressaltou, ao se referir ao ex-senador Fernando Bezerra.

Tanto Henrique quanto Bezerra são, na visão de Garibaldi, “os dois candidatos mais prováveis” do partido, embora não haja decisão propriamente dita. “Acho que os dois candidatos mais prováveis, porque admitem uma discussão sobre seus nomes, são Fernando Bezerra e o deputado Henrique. Mas nada está decidido ainda”, ressaltou.

A indefinição do PMDB estaria gerando apreensão para além da fronteira peemedebista. O partido teria selado aliança com a presidente estadual do PSB, vice-prefeita de Natal, Wilma de Faria, no sentido de comporem conjuntamente uma aliança para as eleições deste ano. Pelo acordo, PMDB lançaria um nome para governador, enquanto que o PSB apresentaria a própria Wilma como candidata ao Senado.

Garibaldi afirma que a demora na definição do PMDB também seria alvo de apreciação do PSB. “Só quem pode falar pelo PSB é a presidente e aqueles que dirigem o partido, e não aqueles que, como eu, apenas colaboram com a direção do PSB. O que acho é que também os aliados também estejam com esse mesmo desejo de se ter uma decisão mais rápida”, afirmou.



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