O excesso de peso do palanque que reúne DEM, PSB, PMDB, PSDB e
outros partidos na eleição do RN, em torno da candidatura de Henrique Alves ao
governo do Estado e Vilma para o senado.
Além das
ideologias diferentes, dos candidatos opostos à presidência da república, o
palanque abriga contradições até na política municipal potiguar.
Por exemplo,
Vilma de Faria “a joia da coroa” do PMDB e DEM, já bateu na mesa e impôs que,
na eleição suplementar de Mossoró, o PMDB fique contra os democratas, rejeitando o nome de Cláudia Regina que
apoiara na eleição de 2012 e vincule-se “guela
abaixo” à deputada Larissa Rosado.
Larissa do PSB já
teria, inclusive, o nome de Alex Moacir como seu vice, excluindo o atual
vice-prefeito Wellington Filho, do PMDB, que tem a tendência de apoiá-la,
quebrando a aliança de 2012 e deixando Claudia Regina no “ora veja”.
Por outro lado, a
ex-prefeita Fafa Rosado, que saiu do DEM, filiou-se ao PMDB e deixou o seu
esposo Leonardo Nogueira disputando a reeleição de deputado estadual no DEM, já
anuncia que não terá condições de apoiar Larissa Rosado.
O vereador
Claudionor dos Santos e outros seguidores de Fafá dizem a mesma coisa.
A conclusão é de
que, se o palanque da eleição suplementar de Mossoró abriga tantos choques e
contradições, como haverá harmonia na luta eleitoral, em torno da chapa
Henrique para governador e Vilma para o senado?
Vilma Faria deu o
sinal e começa a falar grosso, desde essa eleição suplementar em Mossoró.
O tom impositivo
se prolongará em todas as negociações, até a definição da chapa coligada em
junho próximo.
Vilma usa e abusa
do refrão: “manda quem pode e obedece quem
tem juízo“.
Os pretensos
aliados “botaram na cabeça”
que só ganham a eleição com ela.
Um tema para
estudo na psicanálise política!
Tais “aliados”
fazem ouvido de mercador
(e até ridicularizam) qualquer hipótese, opinião, ou alternativa contraria. Em razão disso,
Vilma veta nomes, impõe condições, indica seu suplente, exclui pessoas e
partidos…
E continua
recebendo o apoio genuflexo de peemedebistas, democratas, tucanos e outros
partidos para eleger-se governadora, ou senadora, em 2014.
Além de fato
inusitado, um verdadeiro fenômeno político, que não encontra explicação racional, salvo em pesquisas “encomendadas” para inibir e intimidar ações
contrárias!
Mesmo assim,
perdura o maior risco para Henrique Alves e os seguidores democratas, tucanos
etc, que será na “reta final” Vilma Faria
lançar-se para o governo do estado, em aliança com o PT de Fátima Bezerra, que
seria a sua candidata ao senado.
Observe-se que já
há precedentes na eleição de 2014, de aliança do PT com o PSB. Os petistas
caminham para se unir com o PSB no Espírito Santo e Amapá, governados
atualmente por Renato Casa Grande (PSB) e Camilo Capiberibe (PSB),
respectivamente.
Sem
dúvida,uma aliança desse tipo no RN formaria uma chapa forte, diante das
circunstâncias locais. Aliás, em
recentíssima entrevista ao JH, o vereador de Natal Fernando Lucena, já deu a “dica” de que a chapa dos sonhos dos petistas
seria Vilma governadora e Fátima, senadora.
Para o bom
entendedor, meia palavra basta!
Henrique, nesse
caso, ficaria literalmente “seguro no pincel”.
Teria que
reformular toda a sua estratégia, em pouquíssimo tempo. Certamente,
nenhuma dessas hipóteses é levada em conta pelos “doutos” e “autossuficientes” articuladores
e prepostos do PMDB, que negociam com Vilma, em nome do partido.
Eles conduzem a “chave do reino”, que já tem rainha (a própria
Vilma).
Falta apenas
saber o destino dos súditos; os pobres eleitores do RN!
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