O grupo de dez partidos articulados para apoiarem a
candidatura do pré-candidato do PMDB a governador do Rio Grande do Norte,
Henrique Eduardo Alves, rachou nesta terça-feira. Uma das legendas integrantes
do grupo, o PSL, presidido no estado pelo advogado Araken Farias, não aceitou a
proposta de apoio ao PMDB, abrindo dissidência dentro do chamado G 10. Pelo
menos quatro legendas, integrantes do grupo, podem acompanhar o racha.
Um dos integrantes do chamado G 10 comunicou nesta terça ao PSL
que o grupo irá anunciar apoio à pré-candidatura de Henrique a governador. O
grupo irá receber Henrique nesta quinta para uma reunião e anuncia a decisão de
apoiá-lo para governador. Um dos representantes do Partido Verde, Walter
Fonseca foi o portador do comunicado ao PSL. “Walter Fonseca, do PV, fez uma
visita a mim para desestimular minha pré-candidatura e pedir que eu fosse junto
com o grupo. Mas não isso foi aceito”, disse Araken, num gesto de resistência
política que poderá ser acompanhado por outras legendas do G 10, a exemplo de
PSDC, PEN, PTC e PRP, que ainda não se pronunciaram ainda em relação à
majoritária. “Vou buscar desses partidos que não se alinham ao partido de
Henrique o apoio à candidatura majoritária do PSL”, afirmou Araken esta manhã
ao Jornal de Hoje.
Do G 10, até agora confirmaram que deverão declarar apoio a
Henrique apenas PV, PMN e PHS. Dois partidos se uniram a esses três, o PPS e o
PC do B. No caso do PV e do PMN, as articulações com o PMDB já existiam desde o
ano passado, antes da formação do G 10, e o apoio dessas legendas ao PMDB nunca
sofrera dúvida. No que diz respeito ao PPS, o partido é liderado no estado por
um assessor de Henrique, o ex-deputado estadual Wober Júnior. A grande novidade
seria a presença do PC do B no palanque, já que, tradicionalmente, o partido
sempre acompanhou o PT, que, neste caso, estará no palanque do vice-governador,
Robinson Faria, pré-candidato do PSD a governador do Estado. O PT deverá lançar
a deputada federal Fátima Bezerra ao Senado Federal.
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