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| Henrique Alves pode levar o PMDB a enfrentar desgaste politico no pelito suplementar de Mossoró |
A pré-disposição dos líderes estaduais do Partido do
Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), no sentido de formalizar aliança com o
PSB de mossoroense para as eleições suplementares de 4 de maio próximo
provocará problemas para as eleições de outubro.
É que caso se efetive
que a chapa que irá concorrer a Prefeitura de Mossoró no pleito suplementar
seja encabeçada pela deputada estadual Larissa Rosado (PSB), tendo como
candidato a vice o presidente da Câmara, Alex Moacir (PMDB), haverá racha no
partido comandado pelo presidente da Câmara Federal, deputado Henrique Eduardo
Alves.
A leitura que se desenha
é a de que somente seguirão com o PMDB, Alex Moacir e a vereadora Izabel
Montenegro. A ex-prefeita Fafá Rosado (PDMB) já comunicou ao deputado federal
Henrique Eduardo Alves que não existem possibilidades dela apoiar Larissa
Rosado ou qualquer outro nome do grupo liderado pela deputada federal Sandra
Rosado (PSB). O vereador Claudionor Santos também não subirá no palanque de
Larissa. A mesma posição será assumida pelos suplentes de vereadores, como é o
caso de José Domingos Gondim, o Zé Peixeiro, e Benjamin Machado.
Com isso, em se
confirmando a aliança PSB/PMDB, a base peemedebista de Henrique Eduardo Alves
em Mossoró sofrerá um racha e caminhará despedaçada para o pleito eleitoral de
outubro deste ano, quando ocorrerão eleições para presidente, senador,
governador, deputado federal e deputado estadual. Ficaria complicada a
permanência de Fafá Rosado na aliança. Até porque ela, quando se filiou ao
PMDB, obteve a garantia de que teria o apoio para disputar vaga na Câmara
Federal este ano.
Com a formalização da
aliança, entende-se que a prioridade do PMDB em Mossoró deixaria de ser Fafá
Rosado e Henrique Alves tenderia a apoiar a reeleição da deputada federal
Sandra Rosado, uma vez que a aliança de agora só beneficia o projeto de Sandra.
A aliança PSB/PMDB foi
uma imposição feita pela ex-governadora e vice-prefeita de Natal, Wilma de
Faria (PSB), para que o seu partido se aliasse ao PMDB e apoiasse a postulação
peemedebista ao Governo do Estado. Mas a aliança em Mossoró não é tão fácil
como Wilma de Faria apregoou a Henrique Alves. Existem rusgas políticas e
pessoais envolvendo Fafá Rosado e Sandra Rosado.
Analisando o cenário
atual, percebe-se que a única composição que não provocaria racha no PMDB
mossoroense seria a legenda se aliar ao prefeito interino Francisco José
Silveira Júnior (PSD). E com a possibilidade ampla de indicar Alex Moacir como
o vice de Silveira no pleito suplementar. Na hipótese de aliança PMDB e PSD em
Mossoró, a tendência é que o PMDB permaneça unido, uma vez quer todas as
lideranças veem com bons olhos a aproximação com o atual prefeito interino.
Embora as deputadas
Sandra Rosado e Larissa Rosado afirmem que a aliança PSB/PMDB está fechada, não
é bem assim que analisa o ministro da Previdência Social, senador licenciado
Garibaldi Alves Filho. Em recente entrevista à imprensa da capital, Garibaldi
Filho afirmou que o cenário do PMDB de Mossoró precisa ser analisado com
cautela. Disse que a situação de Mossoró é complexa e que precisa ser definida
sem açodamento. O ministro teme, em outras palavras, que o partido se divida no
pleito suplementar e que essa divisão se amplie no pleito de outubro.
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