As propostas de CPI da Petrobras foram empurradas
ao plenário do Congresso, de maioria governista, porque o presidente da Casa,
Renan Calheiros (PMDB-AL), em pleno ano eleitoral, não quer assumir o
ônus de “matar” a investigação, ainda que não a queira. A ameaça de abrir a
“caixa preta” de negócios celebrados à sombra da Petrobras aterroriza
governantes, ex-governantes e políticos do PT, PMDB e PP.
Se o plenário não arquivar de vez a CPI da
Petrobras, a comissão será controlada por maioria governista, que indicará
presidente e relator.
O ex-presidente Lula, em cujo governo os negócios
de refinarias foram fechados, tem advertido os aliados sobre os “riscos” da
investigação.
O bate-boca entre Calheiros e Delcídio Amaral
(PT-MS) sobre quem indicou Nestor Ceveró à Petrobras mostra o pânico que o tema
suscita. Ex-diretor Internacional, Ceveró “operou” a compra,
por US$ 1,3 bilhão (R$ 2,7 bilhões), da refinaria americana que valia US$ 42,5
milhões.
Fonte: Claudio Humberto
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