Na sua entrevista ontem(06), ao jornalista Robinson
Carvalho, na FM 98, o deputado estadual Nelter Queiroz revelou, ao vivo, que
tinha conhecimento das pressões políticas ocorridas nos últimos dias na Assembleia
Legislativa, junto ao vice-governador Robinson Faria a renuncia do seu mandato.
A “pressão”, liderada pelos opositores da governadora do estado, era no sentido
de forçar a renuncia de Robinson Faria da vice-governança do RN.
Caso consumada a
renuncia de Robinson, em contrapartida os deputados imediatamente aprovariam o “impeachment” (afastamento)
de Rosalba Ciarlini. Em decorrência, assumiria o governo, o deputado Ricardo
Mota, que poderia permanecer até 31 de dezembro próximo, ou, dependendo de
circunstâncias, ser até candidato à reeleição para o governo do estado, já que
estaria no cargo. Caso Ricardo Mota optasse pela sua reeleição à Assembleia, o
presidente do Tribunal de Justiça assumiria o governo do estado.
O vice-governador
Robinson Faria confirmou ao jornalista Robinson Carvalho toda essa “manobra”
para atingir Rosalba Ciarlini, citada por Nelter Queiroz na FM 98, e adiantou
que “por formação pessoal” não se submeteu a esse tipo de estratégia política,
em que pesem as suas discordâncias com a governadora.
Tornada pública a
“pressão” para a renuncia do vice-governador do estado fica revelada a total
falta de base legal para o “impeachment”. O afastamento somente seria
consumado, através de “armação política” como tentada pelos opositores.
Confirma-se,
assim, que a possibilidade de Rosalba Ciarlini disputar a reeleição está
preocupando os seus antigos correligionários, que não deveriam temê-la tanto,
se fosse verdade o que dizem sobre o seu desgaste político e eleitoral.
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