Ser mãe é assumir perante Deus e à sociedade o dom divino
da criação, da doação e do amor incondicional. Ser mãe é encarnar o papel de
fazer milagre, todo dia, na terra, redobrando energias que só a candura desse
ser exponencial pode cumular.
Mãe de barriga ou mãe por
adoção, mãe desde sempre ou escolhida, mães de todas as matizes, os tipos
mudam, mas o amor é imutável, tem sempre a cristalinidade da pureza. Ela tem a
capacidade de ouvir o silêncio, adivinhar sentimentos, encontrar a palavra certa
nos momentos incertos.
Quando estão bem alimentados é
ela que se sente satisfeita. Estão risonhos e felizes, é ela que se pega
sorrindo também. Estão de roupinha nova, é ela que se sente bonita. Eles vão
bem na escola, parece que o aproveitamento escolar é dela. Arranjam novos
amigos, é ela que se sente popular e querida.
Viajam para novos lugares, é
ela que curte o passeio, mesmo ficando no recôndito do lar. A cada meta que
atingem ou troféu que ganham, é ela que curte a sensação de vitória. Passa de tudo
a gostar, mesmo que antes não pudesse nem ouvir daquilo falar. Passa a olhar
com simpatia, os ídolos e os amores de seus filhos. Passa a adorar cachorros,
mesmo que antes só gostasse de gatos.
Desnecessário dizer o que ela
sente, Quando alguma coisa dá errada, porque, por tabela, ela sentirá em dose
tripla, Cada tombo, cada perda, cada rejeição, cada fracasso, cada
desapontamento. Tudo isto são sofrimentos ou… coisas de mãe!
Fortaleza maior, quando tudo
ao nosso redor parece ruir. Sabedoria emprestada dos deuses para nos proteger e
amparar. Sua existência é em si um ato de amor. Gerar, cuidar, nutrir. Amar,
amar, amar… Amar com um amor incondicional que nada espera em troca. Afeto
desmedido e incontido, Mãe é um ser infinito, a mais pura forma que o amor se
manifestou em todos os tempos e por todos os lugares, em qualquer planeta.
No Brasil, desde 1932, o então
presidente Getulio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio.
Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal do Rio de Janeiro, determinou
que essa data fizesse parte também do calendário oficial da igreja católica
brasileira.
Encontramos na Grecia Antiga os
primeiros indícios de comemoraçãodo “dia das mães”. Os gregos prestavam
homenagens a deusa Reia, mãe comum de todos os seres. Neste dia,
os gregos faziam ofertas, oferecendo presentes, além de
prestarem homenagens à deusa. Os romanos, que também eram politeístas e
seguiam uma religião muita parecida com a grega, faziam este tipo de
celebração.
Em Roma, durava cerca de
3 dias (entre 15 a 18 de março). Também eram realizadas festas em homenagem a
Cibele, mãe dos deuses.
Porém, a comemoração tomou um
caráter cristão somente nos primórdios do cristianismo. Era uma celebração
realizada em homenagem a Virgem Maria, a mãe de Jesus. Mas uma
comemoração mais semelhante a dos dias atuais podemos encontrar na Inglaterra
do século XVII.
Era o “Domingo das Mães”.
Durante as missas, os filhos
entregavam presentes para suas mães. Aqueles filhos que trabalhavam longe de
casa, ganhavam o dia para poderem visitar suas mães. Portanto, era um dia
destinado a visitar as mães e dar presentes, muito parecido com que fazemos
atualmente. Irradiou para todo o mundo a criação do “Dia das Mães” nos Estados
Unidos, Anna Jarvis é a idealizadora do feriado.
Em 1907 ela começou uma
campanha para instituir o Dia Nacional das Mães. Ela conseguiu que a pequena
cidade de Grafton, na Filadélfia, celebrasse a data no segundo aniversário da
morte de sua própria mãe, Anna Reese. No ano seguinte, a comemoração se
espalharia por toda a Filadélfia. Logo, Anna e seus colegas de causa começaram
a escrever para padres e políticos de todo o país, na tentativa de nacionalizar
a comemoração, o que breve ocorreu.
Dia das mães na verdade
são todos os dias.
Mãe é um símbolo de amor, é
aquela pessoa companheira que está junto de nós, sempre vigilante, para nos
servir quando precisamos. Ela está presente nas horas boas, e principalmente
nas horas difíceis. Sonham com a felicidade dos filhos, com um futuro próspero.
Amam com intensidade, com razão e verdades.
Quando os filhos precisam
delas, estão sempre vigilantes e disponíveis para dar um conselho, uma palavra
amiga, e até adotarem qualquer ato que possa fazer calar as suas dores. Quanto
mais o tempo passa, mais elas se dedicam, mesmo quando eles crescem, elas
continuam cuidando dos filhos, e assim, sempre preocupadas com todos. Por essa
razão temos que tratar nossas mães com muito carinho e amor.
O tempo passa, e um dia vamos
ter que lembrar das coisas boas, que nossas mães fizeram por nós, e tudo de bom
que fizemos por elas. Esta contabilidade é importante à consciência de um
filho. A nossa mãe é muito preciosa em nossas vidas, ela é o começo de tudo,
devemos ser amigos de nossas mães, ser confidentes, não apenas elas de nós, mas
principalmente nós para com elas.
FELIZ DIA DAS MÃES!!!!
0 comentários:
Postar um comentário