Para o PT, o assunto está resolvido: PT e PSD formarão
chapa na majoritária e para federal. Na eleição para deputado estadual, cada um
que cuide dos seus.
Na segunda-feira (28), em
entrevista a mim na Band, o presidente estadual do PT, Eraldo Paiva, disse que
tudo estava acertado entre os líderes das duas legendas. Ou seja, Robinson
Faria e Fátima Bezerra, principais interessados na coligação, já aceitaram os
termos do acordo.
Não é bem assim. Os deputados
estaduais do PSD, José Dias e Gesane Marinho, reclamam que a coligação tem de
ser completa. De cabo a rabo, como se diz no popular.
A equação não fecha para os
petistas. Se houver a coligação para disputa de deputado estadual, o partido de
Fátima e Mineiro corre o risco de ficar sem representante na próxima composição
da Assembleia Legislativa, como ocorreu no acordão de 2008 em Natal. Naquela
ocasião, o PT não conseguiu eleger sequer um vereador.
O PT não aceita coligação com
o PSD para AL. O foco de Fernando Mineiro é a reeleição. O dirigente petista
não quer correr riscos.
Para federal, o PSD leva
vantagem com a candidatura de Fábio Faria à reeleição. Junto ao partido de
Robinson, o PT sonha com a segunda vaga, meta difícil quando se leva em conta o
coeficiente eleitoral na faixa de 220 mil votos.
Se Robinson Faria se acertou
com a cúpula do PT, ele precisa esclarecer os termos do acordo com seus
liderados. José Dias, Gesane Marinho e o ex-prefeito de São Miguel, Galeno
Torquato, estão em pé de guerra com o PT. Ninguém se sente acomodado no projeto
que favorece somente a majoritária.
Fonte: Nominuto
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