No discurso do “golpe” que eliminou a governadora Rosalba
Ciarlini do direito à reeleição, o senador José Agripino Maia,
presidente nacional e estadual do DEM, argumentou que a prioridade do partido
era preservar os deputados, garantindo as condições para que eles renovassem o
mandato.
Agripino repetiu o discurso à
exaustão. Na prática, porém, o
comandante do DEM não correspondeu. Em parte, reconheça-se.
Na chapa federal, tudo bem,
Agripino criou as condições para renovação do mandato do filho, deputado
Fellipe Maia.
Na chapa estadual, nem tanto,
uma vez que o DEM ficou na lista de partidos que juntos têm 19 deputados e que
muito dificilmente o chapão conseguirá renovar o mandato de todos.
Os três deputados do DEM:
Leonardo Nogueira, José Adécio e Getúlio Rêgo ficaram em situação bastante
delicada. Principalmente Adécio, que tem colégio eleitoral menor do que os
colegas de partido.
Por isso, José Adécio amanhã o
dia de hoje (27) determinado de desistir da reeleição para lançar o filho
Gustavo Costa, que é filiado ao PRB, sigla que está numa coligação menos
concorrida.
Se isso ocorrer, o DEM
iniciará a campanha na certeza que terá, pelo menos, um deputado estadual a
menos. E sairá ainda menor pode ter aberto mão do Governo do Estado do RN.
Daí, Agripino terá a
necessidade de explicar melhor junto ao eleitorado do democrata.
Se é que tem explicação sob o
ponto de vista político.
Fonte: Cesar Santos
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