Governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini é um
espécime em extinção em seu partido, o DEM.
Enquanto o PT tem quatro
governadores de estado, o PSDB cinco e o PMDB sete, o DEM tem apenas um – no
caso, Rosalba. Até 2010 ela tinha a companhia de Raimundo Colombo, governador
de Santa Catarina. Mas, em 2011, Colombo seguiu como vários companheiros para
outro hábitat, o PSD.
Agora, a espécie dos
governadores corre risco de extinção no hábitat do DEM.
Na semana passada, em uma
reunião em Natal comandada pelo senador José Agripino Maia, ficou decidido que
Rosalba não será candidata à reeleição.
A intenção do encontro foi
antecipar uma decisão que deveria ser tomada na convenção do partido no estado,
marcada para o dia 15.
Como a gestão de Rosalba é mal
avaliada nas pesquisas, Agripino preferiu desistir dela para apoiar o candidato
do PMDB, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves.
A ideia de Agripino é, com a
aliança, tentar eleger uma bancada maior de deputados estaduais e federais para
sobreviver – afinal, o DEM vem diminuindo de tamanho desde 2003.
Impedida de tentar a
reeleição, Rosalba falou de sua situação nesta entrevista a ÉPOCA. Seus muitos
momentos de silêncio durante a conversa e as escusas nas respostas dizem tanto
quanto suas palavras sobre o assunto.
Mesmo cuidadosa, ela vaticina:
“O DEM tende a sumir”.
Veja entrevista AQUI
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