O presidente da Assembleia Legislativa e presidente do
Pros, Ricardo Motta, disse ao ex-deputadoFrancisco José que não aceitará qualquer tipo de pressão
para lhe negar legenda.
Portanto, o “Irmãozinho”, como gosta de ser chamado o pai
do prefeito Silveira Júnior (PSD), está apto a disputar uma vaga na Assembleia
Legislativa nas eleições de outubro.
A possibilidade de “pressão” surgiu depois do rompimento
político entre Silveira Junior e a ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB.
O prefeito decidiu lançar a candidatura do pai em
detrimento da postulação do Leonardo Nogueira (DEM), enquanto que Fafá assumiu
o apoio ao candidato a governador Henrique Alves (PMDB).
Comentou-se que Fafá iria pedir a Henrique Alves para
pressionar Ricardo Motta a não oferecer inserir Francisco José na lista dos
candidatos do Pros a deputado estadual. A ex-prefeita sabe que a candidatura do
“Irmãozinho” prejudica Leonardo Nogueira, seu esposo, na sua principal base
eleitoral. Porém, Fafá nega qualquer tipo de revanche.
Já Francisco José se diz tranquilo. Segundo ele, Ricardo
Motta empenhou a palavra de permitir a sua candidatura, fato que será
oficializado na convenção do Pros, marcada para o próximo fim de semana.
Quanto ao fato de apoiar a candidatura de Robinson Faria
(PSD) ao Governo do Estado, em detrimento do candidato do Pros (Henrique
Alves), Francisco José encara com naturalidade. Segundo ele, é normal e faz
parte da política-eleitoral.
Tem razão.
Vários candidatos proporcionais estarão em palanques
diferentes na disputa majoritária.
O deputado Getúlio Rêgo, que é do DEM do senador José
Agripino, não admite subir no palanque do PMDB do candidato Henrique Alves,
devido a interesses locais. No Alto Oeste, base de Getúlio, ele tem o PMDB como
adversário, o que impede a sua presença na campanha de Henrique.
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