Informação segura garante que existe atualmente no PMDB e
PSB do Rio Grande do Norte corrente interna que considera “gol contra” de
Henrique fazer coligação, mesmo que seja de forma indireta, com os Democratas
liderados pelo senador José Agripino.
Essa corrente
rejeita até o fato de Henrique, por misericórdia política, liberar 3 ou 4 partidos de sua coligação
para unirem-se ao DEM-RN na eleição proporcional e não se coligarem na chapa
majoritária.
Os peemedebistas
e socialistas argumentam que essa liberação de partidos enfraqueceria as
candidaturas de Henrique e Vilma, que perderiam espaços de minutos na
propaganda eleitoral gratuita.
Dizem, ainda, que
os Democratas coligados na proporcional com pequeno grupo de partidos ligados à
Henrique e Vilma, aproveitariam para “armar” contra Dilma Rousseff e
provocariam desgastes do PMDB potiguar junto ao Planalto, fortalecendo
Robinson e Fátima.
O Palácio do
Planalto compreende a parceria de PMDB e PSB, pensando em cooptar Eduardo
Campos, caso ele não vá para o segundo turno.
Todavia, a união
com o DEM, mesmo apenas na proporcional, o Planalto veta completamente e trará
prejuízos eleitorais inevitáveis à dupla Henrique e Vilma.
A indagação seria
como convencer o eleitor de Dilma a aceitar que Henrique e Vilma “ajudem”
eleitoralmente aparentes ferrenhos adversários da Presidente?
Há dois
ingredientes políticos que o grupo do PMDB-RN considera perigoso e que poderá
inviabilizar Henrique e Vilma: a piedade do eleitor por Rosalba, que já é
declaradamente vítima na política do RN e a incoerência do palanque
peemedebista de Dilma, ao ceder espaço à correligionários de Aécio.
Neste contexto,
PSB e PMDB defendem o afastamento sumário dos democratas do seu palanque, sem
nenhuma concessão, mesmo que indiretamente, através da liberação de alguns
partidos que já estão integrados com a chapa majoritária e em tal
hipótese seriam legalmente afastados do apoio à Henrique e Vilma.
Tais ingredientes
favoreceriam automaticamente Robinson e Fátima, dizem os peemedebistas e
socialistas, que consideram os Democratas uma “marca ruim” no momento atual da política
potiguar.
Fonte: Blog do Ney Lopes
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