A informação está publicada no blog do pré-candidato a
deputado federal pelo DEM do Rio Grande do Norte, ex-deputado Ney Lopes de
Souza: Integrantes do PMDB e do PSB aconselham à chapa liderada pelo presidente
da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB), e da vice-prefeita de
Natal, Wilma de Faria (PSB), a rejeitarem a aliança com o DEM do senador José
Agripino Maia, mesmo após o partido Democratas defenestrar a governadora
Rosalba Ciarlini (DEM) totalmente da possibilidade de concorrer à reeleição,
conforme está previsto para a convenção cartorial do DEM deste domingo.
Segundo Ney Lopes de Souza,
informação segura garante que existe atualmente no PMDB e PSB do Rio Grande do
Norte corrente interna que considera “gol contra” de Henrique fazer coligação,
mesmo que seja de forma indireta, com os Democratas liderados pelo senador José
Agripino. “Essa corrente rejeita até o fato de Henrique, por misericórdia
política, liberar 3 ou 4 partidos de sua coligação para unirem-se ao DEM-RN na
eleição proporcional e não se coligarem na chapa majoritária”, afirma o
ex-parlamentar.
Segundo ele, os peemedebistas
e socialistas argumentam que essa liberação de partidos enfraqueceria as
candidaturas de Henrique e Wilma, que perderiam espaços de minutos na
propaganda eleitoral gratuita. “Dizem, ainda, que os Democratas coligados na
proporcional com pequeno grupo de partidos ligados à Henrique e Wilma,
aproveitariam para ‘armar’ contra Dilma Rousseff e provocariam desgastes do
PMDB potiguar junto ao Planalto, fortalecendo Robinson e Fátima”, afirmou.
A visão de Ney Lopes,
juntamente com a informação veiculada, se vincula à pauta política do Palácio
do Planalto, que compreenderia a parceria de PMDB e PSB, pensando em cooptar
Eduardo Campos, caso ele não vá para o segundo turno. “Todavia, a união com o
DEM, mesmo apenas na proporcional, o Planalto veta completamente e trará
prejuízos eleitorais inevitáveis à dupla Henrique e Wilma”, afirma Ney.
Neste contexto, ele informa
que PSB e PMDB defendem o afastamento sumário dos Democratas do seu palanque,
sem nenhuma concessão, mesmo que indiretamente, através da liberação de alguns
partidos que já estão integrados com a chapa majoritária. “Tais ingredientes
favoreceriam automaticamente Robinson e Fátima, dizem os peemedebistas e
socialistas, que consideram os Democratas uma ‘marca ruim’ no momento atual da
política potiguar”, destacou.
Deputado do PMDB revela
preocupação com repercussão da aliança com DEM
O deputado estadual Hermano
Morais (PMDB), revelou hoje preocupação com a constituição da chapa
proporcional do seu partido, o PMDB, com o DEM do senador José Agripino Maia
para essas eleições. Ele disse que tem sido consultado a respeito das
tratativas acerca de uma futura aliança do PMDB com o DEM na proporcional e
afirma que não há preocupação em relação à chapa majoritária, tendo em vista
que o DEM, se decidir por não lançar Rosalba Ciarlini (DEM) candidata à
reeleição, deverá apoiar o projeto do presidente da Câmara dos Deputados,
Henrique Alves (PMDB), candidato a governador do Estado, tendo como parceira na
disputa pelo Senado a vice-prefeita de Natal, Wilma de Faria (PSB).
A repercussão a que se reporta
o deputado Hermano se deve ao fato de o DEM ser o partido da atual governadora
Rosalba Ciarlini, que apresenta um desgaste do ponto de vista político
alarmante, uma vez que atingiu a marca dos 80% de desaprovação popular, segundo
as pesquisas de opinião pública divulgadas até então. “No momento fui consultado
sobre o assunto e o que existe de fato é preocupação quanto à repercussão na
chapa proporcional, e também um respeito à decisão a ser tomada ainda pelo DEM,
que tem uma convenção marcada para esse domingo”, afirmou Hermano.
O temor maior é no sentido de
que o desgaste inerente ao DEM possa prejudicar as candidaturas dos deputados
estaduais do PMDB, do PSB, do PR, dos PROS e de outras legendas que serão
coligadas ao projeto de Henrique governador, João Maia vice e Wilma senadora da
República. Quanto ao fato de integrantes do PMDB e PSB avaliarem como “gol
contra” a aliança com o DEM, segundo revelações feitas pelo ex-deputado federal
Ney Lopes de Souza (ver matéria nesta página), Hermano disse só poder comentar
oficialmente após a realização da convenção do DEM amanhã.
“Acredito que essa avaliação
só pode ser feita a partir da decisão tomada pelo DEM. Não se configurando
candidatura própria, aí nós poderemos ter um quadro mais claro. Nos
anteciparmos a essa decisão do DEM, seria, de alguma maneira, estarmos pulando
etapas do processo, antecipando um processo que tem prazo e datas a serem
cumpridas. Então, vamos aguardar a decisão a ser tomada na convenção do DEM,
para que o PMDB, que tem uma pré-candidatura já indicada, possa fazer sua
avaliação, considerando a repercussão tanto da chapa proporcional, quanto da
chapa majoritária”, afirmou.
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