Um convênio entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (MAPA) e a Emater-RN vai proporcionar serviços de assistência
técnica e extensão rural para médios produtores situados no semiárido do Rio
Grande do Norte. A iniciativa tem como objetivos a recuperação e fortalecimento
da bovinocultura leiteira, por meio da prestação de assistência técnica e
extensão rural qualificada, para médios produtores rurais da região do
semiárido, principalmente nos municípios atingidos pela estiagem prolongada.
Nesta semana foi realizada uma reunião para dar
encaminhamentos junto às entidades parceiras, sobre a divulgação do convênio e
a seleção dos beneficiários. A Empresa de Pesquisa e Agropecuária do Rio Grande
do Norte (EMPARN) e o Sindicato dos Produtores de Leite (SINPROLEITE) auxiliarão
a Emater na seleção desses médios produtores, fornecendo uma lista referencial
de produtores para participar do projeto, com informações como a localidade e a
produção diária de leite.
Após esse levantamento inicial, explica Wadme Bezerra,
coordenador do convênio pela Emater-RN, essa lista será apresentada na Reunião
da Câmara Técnica do Leite e Derivados, para serem iniciadas as visitas pela
Emater-RN nas propriedades selecionadas. “Importante ressaltar que a Emater-RN,
além de selecionar e executar as ações, prestará o serviço de assistência
técnica e extensão rural ao médios produtores”.
O total de recursos investidos por meio dos convênios será de
R$ 4.441.097,00. Serão construídas 200 unidades demonstrativas e 3.560
produtores rurais beneficiados. No Rio Grande do Norte, estão previstos
recursos financeiros da ordem de R$ 1.210.000,00, com a contrapartida de R$ 66
mil da Emater-RN e a construção de 15 unidades demonstrativas e beneficiados
1.000 médio produtores.
Além disso, estão previstas capacitação para os
extensionistas, ações coletivas com produtores como intercâmbios, oficinas,
dias de campos e cursos de capacitação sobre a cadeia produtiva do leite e
formação de pastagem.
Para serem beneficiados por essas ações, os produtores não
devem ser pronafianos e precisam estar enquadrados nos critérios estabelecidos
pelo Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural – PRONAMP.
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