A aliança formada em torno do candidato do PMDB, Henrique
Eduardo Alves, é grande não só no número de partidos coligados – 18 ao todo. É
grande, também, no que diz respeito ao valor que esperam gastar durante os três
meses de campanha. Afinal, estabeleceram R$ 40 milhões como teto para as
despesas, o que é R$ 22 milhões a mais que o do principal concorrente, Robinson
Faria, do PSD.
Isso porque Robinson Faria,
que tem uma coligação formada por oito partidos, informou à Justiça Eleitoral
que pretende gastar até R$ 18 milhões, ou seja, menos da metade que o candidato
do PMDB. O terceiro teto mais alto é o do advogado Araken Farias, do PSL, que
informou uma despesa de até R$ 1,5 milhão. Os candidatos “de esquerda” Robério
Paulino, do PSOL, e Simone Dutra, do PSTU, esperam gastar R$ 200 mil e R$ 60
mil, respectivamente.
Se conseguir financiadores
suficientes para atingir esse teto, Henrique Alves terá gasto, aproximadamente,
R$ 450 mil por dia de campanha. Ou seja: o PMDB teria, por dia, R$ 200 mil a
mais que o principal adversário para gastar com a campanha – isso é, se
Robinson também tivesse conseguido o teto de gastos.
E vale lembrar que esse valor
orçado para o teto é, exclusivamente, na disputa para o Governo do Estado. Ou
seja: não inclui o que a aliança gastará com a campanha para o Senado, nem dos deputados
estaduais e federais. Cada um, na verdade, tem sua previsão de despesa.
Wilma de Faria, do PSB, por
exemplo, espera gastar até R$ 15 milhões na disputa, o mesmo valor estabelecido
para ser o teto da candidata Fátima Bezerra, do PT, aliada a Robinson Faria.
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