O deputado federal Henrique Eduardo Alves, candidato ao
Governo do Estado, não se preocupa muito quando a assessoria de campanha lhe
alerta sobre a sua rejeição junto ao eleitorado da classe média natalense.
Isso porque o negócio do
presidente da Câmara Federal é direcionar o seu ‘foco’ para prefeitos e
lideranças do interior, “por achar que estes são facilmente seduzidos pela
‘força do compromisso’”, disse uma fonte dos bastidores da campanha…
Eu tenho a ‘força’
Para isso, a campanha
peemedebista estaria armada com mais de 200 milhões de ‘compromissos’ para
seduzir os gestores municipais do RN e fazer a máquina de guerra girar… Tornando a capital do Estado
pequena para o candidato.
Que, aliás, faz jus ao apelido
conquistado nas rodas de conversas políticas pelo interior, de “Riquinho-Rico”.
Alvejado
Diante de tanto poderio, quem
está sendo penalizado é o concorrente Robinson Faria, que vem sofrendo para
conseguir – e manter – novos aliados… Nas últimas semanas, Henrique
já subtraiu de Robinson vários apoios de prefeitos do interior.
A ordem é dobrar ou triplicar
os motivos para tomar e manter a ‘força do compromisso’ do lado bacurau.
Nem vem, nem vai
Falando nisso… Uma fonte ligada ao presidente
do PSD contou que nas análises do quadro eleitoral feitas pelo grupo do
vice-governador há constatação de um isolamento positivo em favor de Henrique
aqui na capital. Segundo o informante, diante
das amostras também há a evidência de que o anti-henriquismo em Natal não está,
pelo menos por enquanto, fazendo migrar o produto dessa rejeição para os seus
adversários.
Para evitar o desgaste
À vista disso, o
candidato-presidente Henrique Alves já estaria até mesmo decidido a não
enfrentar as caminhadas enfadonhas pelas ruas de Natal. Que Wilma vá sozinha!
Aliás…
…diante de tanto compromisso
que se alastra pelos rincões do Rio Grande do Norte, há quem opine que o
Ministério Público precisa urgentemente contratar um contador para os seus
quadros… Para fazer contas simples…
Verificar se a receita das
campanhas é compatível com as despesas das máquinas de fazer votos.
Da coluna Daniela Freire
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