A pesquisa do Ibope, divulgada segunda(15) pela Inter TV
Cabugi, provocou pânico na campanha de Wilma de Faria ao Senado e medo grande
na de Henrique ao Governo. Afinal, o levantamento revela estagnação de Henrique
e crescimento de Robinson; além de vantagem crescente de Fátima e queda de
Wilma.
CLIMA
Não é dos melhores o clima
entre partidários de Henrique e Wilma. O fato de Henrique ter influência sobre
o Ibope, é visto pelos Wilmistas como sinalização de que o PMDB realmente não
tem mais interesse na vitória de Wilma. Eles suspeitam também que teria havido
queda também de Henrique, mas não foi identificado pelo instituto, o que
provocaria um tsunami na campanha majoritária.
DIVISÃO
O pessoal ligado a Wilma
acredita que o crescimento de Fátima Bezerra está vinculado ao fato de que
lideranças do PMDB foram orientadas a votar na candidata do PT e não em Wilma,
provocando elevação de um nome e queda do outro.
GOVERNO
Para o Governo do Estado, por
mais que o grupo de Henrique ‘comemore’ a possibilidade de vitória em primeiro
turno, está claro que a estagnação de um candidato com a força política e o
poderio financeiro e partidário que Henrique tem, jamais poderia ficar sem
conquistar sequer um ponto a mais de uma pesquisa para outra. Há cheiro de
derrota no ar do PMDB.
SEGUNDO
Aliados do próprio Henrique
afirmam que o pleito deve ser definido no segundo turno e que essa
possibilidade seria muito ruim para o candidato do PMDB, pois passaria a
impressão de derrota e enfraquecimento da candidatura. Por outro lado, para que
isso ocorra, será necessário maior crescimento das candidaturas da oposição, em
especial a de Robinson Faria.
TURNO
Em segundo turno, o tempo de
propaganda no Rádio e na TV é igual; os deputados já estão eleitos e não se
preocupam mais com a campanha majoritária; os recursos são mais fáceis de captar
pelos dois lados e o candidato que tem mais rejeição, tende a ser o alvo do
universo do eleitorado que não vota nele de jeito nenhum. Esse é o medo de
Henrique não vencer o pleito no primeiro turno.
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