A delação premiada do ex-diretor da Petrobras, Paulo
Roberto Costa, atingiram não só o Governo Federal e a candidatura a reeleição
de Dilma Rousseff (PT), mas também os presidentes do Congresso, Renan
Calheiros, do Senado, e Henrique Eduardo Alves, da Câmara Federal. Tanto é que
senadores e deputados já pedem a apuração o mais rápido possível dos envolvidos
e a cassação de quem tiver mesmo recebido propina da direção da Petrobras.
Além da apuração
no Congresso, o caso também deverá ter manifestação da Justiça Eleitoral. Pelo
menos, é o que pede o líder do DEM na Câmara Federal, o deputado Mendonça
Filho, de Pernambuco. Segundo ele, é “fundamental acompanhar de perto o tema no
Supremo Tribunal Federal (STF)” e o que fará o Tribunal Superior Eleitoral
(TSE), “já que boa parte dos delatados são candidatos nas eleições de outubro”.
Na reportagem
publicada no jornal Estadão sobre a declaração de Mendonça Filho, inclusive, é
citada a situação do presidente da Câmara Federal, Henrique Eduardo Alves, que
é candidato ao Governo do Rio Grande do Norte. “O eleitor merece uma resposta
rápida para evitar que candidatos sejam eleitos e impugnados posteriormente”,
disse Mendonça. Vale lembrar que, no RN, o DEM do senador José Agripino Maia
apoia, justamente, a candidatura de Henrique.
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