Foi tudo uma encenação patética: apresentado como
“homem-bomba”, o potencial “explosivo” do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto
Costa mais se assemelhou a um “traque”, trouxinha inofensiva utilizada por
crianças nos festejos juninos do Nordeste. O ex-diretor entrou mudo e saiu calado
da CPMI, proporcionando alívio em boa parte do plenário, onde estavam alguns
suspeitos do Petrolão dos governos Lula e Dilma.
A tropa de choque do Planalto
estava pronta para “blindar” o governo, caso o delator jogasse a roubalheira da
Petrobras no ventilador.
Envolvidos até o pescoço,
parlamentares do PT e PMDB atuaram para impedir tentativa da oposição de ouvir
o ex-diretor em reunião secreta.
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