Os nomes de notórios peemedebistas revelados por Paulo Roberto Costa na delação premiada não comoveram o PT.
Fora a preocupação eleitoral e o ônus de ter aliados no centro do escândalo – o que não é pouca coisa, petistas no Palácio do Planalto e no Congresso não estão dispostos e sair em defesa deRenan Calheiros, Henrique Eduardo Alves & Cia.
O comando do PT não esconde que, agora, tratará de proteger os seus e assistirá da arquibancada como a turma do PMDB se defenderá dos torpedos.
A omissão-amiga é resultado da mágoa, que nasceu com as primeiras denúncias envolvendo Pasadena e esquemas na Petrobras. A avaliação petista é que Renan e seus correligionários do Senado não se coçaram para atenuar os prejuízos causados a Dilma Rousseff.
Pelo contrário, acreditam que, nos bastidores, o PMDB apontou a mangueira de álcool na direção da brasa, tanto é que há duas CPIs instaladas no Congresso para investigar a Petrobras – com as bênçãos de Renan.
Por Lauro Jardim
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