O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu pela extinção
do processo que tirava o mandato do deputado federal Betinho Rosado, pela
suposta prática de infidelidade partidária, alegada pela direção nacional do
Democratas, comandada pelo senador José Agripino Maia.
Como se sabe, Agripino lutou
para tirar o mandato de Betinho depois que o parlamentar mossoroense saiu do
DEM para o PP.
Na época, Betinho afirmou que
estava desprestigiado e alegou justa causa para sair do partido. Iniciou-se,
aí, a luta de Agripino para deixar o deputado sem mandato. No TSE, os advogados de
Betinho, além da justa causa, levantou a tese que o DEM não poderia pedir o mandato
porque não tinha suplente de deputado.
Na decisão, os ministros
reconheceram que o mandato é do partido, como o DEM não tem suplente, não teve
motivação para penalizar Betinho Rosado.
Agripino queria tirar o
mandato de Betinho para beneficiar Rogério Marinho, que é o primeiro suplente
da coligação, mas filiado ao PSDB.
Ao receber a decisão do TSE,
por unanimidade, Betinho afirmou: "Além dos motivos políticos que me
motivaram a deixar o DEM, eu ainda tinha o amparo jurídico que foi patenteado
pela decisão do TSE”.
Como se sabe, Betinho Rosado
não será candidato à reeleição, mas ele está representado na campanha com a
candidatura de Betinho Rosado Segundo, seu herdeiro político.
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