A candidatura do vice-governador Robinson Faria (PSD) a
governador do Rio Grande do Norte é a que mais cresce, avalia o deputado
estadual reeleito Fernando Mineiro, do PT. De acordo com ele, apoiadores do presidente
da Câmara dos Deputados, Henrique Alves (PMDB), estão migrando para a
candidatura de Robinson. “A candidatura do Robinson cresce, até porque os
apoios que vem recebendo, o enfraquecimento da candidatura adversária, pessoas
que apoiaram a candidatura adversária no primeiro turno, estão migrando para a
candidatura do Robinson”, disse o petista, em entrevista ao Jornal da Cidade,
da FM 94.
Coordenador da campanha de
Robinson em Natal, Mineiro considera positivo o resultado da eleição para o
governo. Isso se deve ao fato de que o objetivo traçado pela coligação foi
atingido. “Fomos vitoriosos naquilo que nós traçamos. Nós traçamos no primeiro
turno, em relação à questão de governo, levar a eleição para o segundo turno.
Então, foi uma vitória. Até porque era cantado em verso e prosa que não
teríamos segundo turno. Nesse sentido, já foi uma vitória levar a eleição para
o segundo turno. Uma vitória maiúscula, inclusive”.
Em que pese Henrique ter tido
quase 80 mil votos a mais que Robinson no primeiro turno, Mineiro contabiliza a
vitória para Robinson porque o vice-governador enfrentou uma estrutura muito
forte, montada pelo presidente da Câmara dos Deputados. “Uma estrutura que se
dizia invencível e por isso tem um efeito simbólico muito importante ter levado
a eleição para o segundo turno. Ou seja, você tem uma possibilidade muito
grande, forte e, tenho certeza que isso acontecerá, de mudar e ganhar as
eleições no Estado, pelo processo que estamos tendo”, frisou.
Diante da quantidade de apoios
que Robinson vem recebendo, Mineiro acredita que Henrique terá menos votos no
segundo turno do que os que contabilizou no primeiro. Henrique teve 702.196
votos, contra 623.614 de Robinson. “Eu não vou ficar surpreso se o outro
candidato (Henrique) tiver menos votos no segundo turno do que no primeiro. Eu
não ficarei surpreso”, diz, acrescentando que “existem muitos apoios, muitos
afastamentos e abandonos da candidatura adversária neste segundo turno, em
muitas cidades”. “Inclusive eu tenho andado em muitas cidades e foi exemplar o
deslocamento de apoios agora no segundo turno. Isso é o que penso que venha a
acontecer no segundo turno: (Henrique) ter menos votos no segundo turno do que
no primeiro, pelo abandono da candidatura”.
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