Qual a melhor
opção para governar o Rio Grande do Norte pelos próximos quatro anos?
A grande maioria
do eleitor potiguar chega às urnas, hoje, sem a certeza de que estará
escolhendo o candidato certo. Ou, pelo menos, sem a convicção de que fará a
escolha correta. No máximo, o eleitor carregará o sentimento do dever cumprido
perante as leis do seu País, que o obriga ao voto.
Talvez, e
provavelmente, se o voto não fosse obrigatório, os locais de votação estariam
esvaziados. Os postulantes ao cargo não se mostraram capazes de transferir
confiança ao cidadão-eleitor.
Os dois
principais candidatos, lastreados por mais de duas dezenas de siglas, Henrique
Alves (PMDB) e Robinson Faria (PSD), não despertaram o sentimento das pessoas,
protagonizando uma campanha fria e sem emoções. O perfil de político distante
do povo, sem carisma – características de ambos – construiu um abismo entre o
palanque e o eleitor.
Para piorar,
eles não tiveram a competência de debater os grandes temas e apresentar boas
propostas, aumentando ainda mais o desinteresse do eleitor.
O fato é que nas
eleições para o Governo do Estado faltou o protagonista. E aí se explica na
ausência da governadora Rosalba Ciarlini, que foi impedida pelo seu partido, o
Democratas, de tentar a reeleição e se manteve neutra na própria sucessão. Sem
a governadora, o grande debate não existiu, que seria justamente a avaliação e
o julgamento de sua gestão. O povo não teve
esse direito. Por consequência, se distanciou do processo.
Portanto, o
cidadão potiguar chega às urnas neste domingo, 5 de outubro de 2014, para
eleger o futuro governador, de forma fria, sem convicção, levado pelo dever de
cidadão e o desejo de exercer a sua cidadania plena.
Certamente, os
votos para presidente, senador, deputado federal e deputado estadual tenham um
sentido maior.
Então, todos às
urnas.
0 comentários:
Postar um comentário