Tem muito peemedebista certo de que Fernando Baiano vai aguentar o tranco e não abrir o bico. Não custa contar uma história em que o próprio Baiano é personagem.
Logo depois da prisão de Paulo Roberto Costa em abril, na primeira fase da Operação Lava-Jato, Baiano disse a um interlocutor porque não temia que o ex-diretor da Petrobras o entregasse:
- Somos amigos, passo as férias com as filhas dele. Estou tranquilo.
Deu no que deu. Apertado, Costa revelou que Baiano era o “operador do PMDB”. Ou seja, depois que o sujeito está preso nem sempre consegue responder por si.
O próprio Pedro Barusco, o gerente confessadamente corrupto da Petrobras, é um exemplo. Mal sentou na cadeira de réu e já negociou a devolução de 97 milhões de dólares surrupiados da Petrobras. Nem precisou ser muito apertado e já saiu falando.
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