O prefeito de Pau dos Ferros, Fabrício Torquato, está
forçado a deixar o Democratas.
A pressão vem de
cima, do presidente nacional e estadual da sigla, senador José Agripino Maia,
que tem tratado o gestor pau-ferrense como se fosse adversário.
Para se ter
ideia, Agripino proibiu Fabrício falar em sua emissora de rádio, a AM Cultura,
e mandou cancelar o contrato comercial que permitiu a gestão municipal prestar
contas de suas ações.
Agripino já
deixou claro que o DEM lançará a candidatura do ex-prefeito Leonardo Rêgo à
sucessão municipal, não permitindo, assim, o direito à reeleição de Fabrício.
O golpe aplicado
pelo senador José Agripino no projeto de reeleição da governadora Rosalba
Ciarlini, negando-lhe a legenda, é um indicador que o líder do Democratas quer
fazer o mesmo com Fabrício Torquato.
O diretório
municipal de Pau dos Ferros é 100% controlado por Leonardo Rêgo, afilhado de
Agripino. Logo, o partido
não dará legenda ao prefeito.
A travessia para
outro partido é a única saída do prefeito. Diz o ditado popular português: “Cesteiro que faz um cesto, faz
um cento, e, tendo cipó e tempo, faz duzentos”.
José Agripino
Maia na sucessão estadual de 2014 liderou o complô político que sabotou as
candidaturas majoritárias do seu partido (governador e senador) para beneficiar
Henrique Alves, o vice, Vilma e seus suplentes. Prestou serviços
a todos eles e se transformou em amigo e “aliado” fiel dos “novos
correligionários”.
Prometeu até
subir em pé de coqueiro para conseguir Vilma e eleger a sua chapa para o
senado. No final da
campanha, pediu votos pelo amor de Deus para Henrique Alves, no segundo turno.
Agora, em Pau dos
Ferros, RN, o presidente do DEM – um partido moribundo – repete o que fez com
Rosalba e o editor deste blog, pretendentes a candidatos ao governo e senado,
em 2014.
Se o prefeito
Fabrício Torquato não “abrir o olho” ficará na beira da estrada, o que
significará ser traído pelo seu próprio partido e sem legenda para disputar a
sua reeeleição.
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