A Polícia Federal investiga um esquema que,
por três anos, fraudou cirurgias de servidores dos Correios no Rio. O rombo nas
contas da estatal podem chegar a R$ 140 milhões e teve a participação de nove
pessoas, entre eles o diretor regional no Estado, Omar de Assis Moreira.
Há a suspeita de que Moreira
recebia R$ 6.000 mensais de propina para permitir a fraude que cobrava preços
superfaturados em cirurgias.
Na sexta-feira (14), o diretor
regional dos Correios foi afastado do cargo por determinação do juiz Flávio
Roberto de Souza, da 3ª Vara Federal Criminal do Rio, que determinou também o
bloqueio dos seus bens. Omar Moreira ocupava o cargo desde 2011 indicado pelo
deputado federal Edson Santos (PT-RJ).
Procurado nesta terça (18),
Moreira não atendeu o celular. O mesmo aconteceu em seu telefone residencial. A
Folha apurou que o ex-diretor regional dos Correios no Rio ainda procura
advogado para defendê-lo no caso.
Em nota, os Correios informaram
que o afastamento ocorreu para "preservar a condução de processo da
Justiça" e que a investigação da Polícia Federal foi solicitada pelo
próprio diretor em 2013.
O deputado não foi encontrado
para comentar a indicação de Moreira.
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