A implantação dos planos
de cargos, carreiras e salários para os servidores do Departamento de Estradas
de Rodagem (DER), Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente
(Idema), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e Fundação Estadual
da Criança e do Adolescente (Fundac), somado ao reajuste de 13,1% para os
professores e 17% para os policiais militares trará um impacto na folha de
pessoal no valor de R$ 335 milhões. O cálculo foi feito pela equipe de
transição do governador eleito Robinson Faria.
O valor equivale uma folha
e meia de pessoal no mês. Hoje o gasto do Executivo com os funcionários ativos
é de R$ 250 milhões. A equipe de transição e o futuro chefe do Executivo se
detém a analisar sobre como arcará com esse acréscimo na folha, a partir da
implantação dos planos e dos reajustes.
Segundo um assessor
próximo a Robinson Faria, entre os benefícios para essas seis categorias, a
prioridade número um do governador eleito é o reajuste de 13,1% para os
professores, já que é a lei do piso nacional do professor. No entanto, essa
mesma fonte garante que há uma disposição para os demais planos serem
implantados, a dúvida é saber como gerir os recursos a partir da situação dos
cofres públicos do Executivo Estadual.
O assunto voltará a discussão na equipe de
transição na próxima terça-feira, quando o grupo estará reunido com o
governador eleito. O encontro ocorrerá na Escola de Governo. A equipe de transição entra na terceira semana
de trabalho. Esta semana, o governador eleito Robinson Faria disse que a atual
gestão estava “cooperativa” com o envio de informações e destacou que a
principal preocupação é com a folha de pessoal.
FOLHA DE PESSOAL
A folha de pessoal
do Governo, somando os ativos e inativos, chega a R$ 400 milhões. Sendo o
principal item das despesas no orçamento do Estado e, portanto, representa uma
das maiores preocupações do governador eleito e seus auxiliares.
Neste ano, o pagamento dos salários de ativos e
inativos soma R$ 251,2 milhões mensais. O problema é que no projeto de orçamento
do Estado para o próximo ano, enviado pelo Executivo para votação na
Assembleia, há um déficit de R$ 1 bilhão nos gastos com pessoal.
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