O turismo é considerado uma das atividades que mais
emprega no Rio Grande do Norte, favorecida pelo litoral potiguar que faz
sucesso em todo o mundo com as dunas e praias paradisíacas como Genipabu e
Pipa. Nos últimos anos, outro segmento do turismo vem sendo explorado pelo
poder público, sociedade civil e principalmente, os turistas: o turismo no
interior.
Distante 370 quilometros de
Natal, a cidade de Portalegre é um exemplo. O clima frio no período noturno, as
serras e estrutura turística atrai visitantes durante todo o ano. Durante a
visita de campo feita pelo RN
Sustentável com os jornalistas potiguares, o Nominuto conversou com o prefeito de Portalegre,
Manoel de Freitas Neto, conhecido como Neto da Emater que comentou sobre o
assunto.
“Temos um potencial muito bom
no setor do turismo e a atividade gera muitos outros benefícios e atividades,
com ocupação e renda. O desenvolvimento da atividade precisa da união dos
municípios da região e apoio do Governo do Estado e do Governo Federal para se
viabilizar. O turista não irá se deslocar de Natal para Portalegre e Martins
para ver apenas uma serra que pode ser vista em apenas um dia ou até menos do
que isso”, destacou.
O município de Portalegre tem
hoje 7.800 habitantes e uma boa parte da população adulta e ativa, trabalha em
hotéis e restaurantes no segmento do turismo. “Podemos receber ainda mais
turistas no Terminal Turístico da Bica com os novos investimentos previstos
para a cidade”, argumentou.
A 370 quilometros de Natal,
capital do Estado, a cidade de Portalegre é considerada uma das mais visitadas
em terras potiguares pelo clima frio da serra. Para o prefeito, o
desenvolvimento precisa ser regional, além das fronteiras do município. “A
Prefeitura tem pleiteado um projeto no Parque da Cidade que pode melhorar a
estrutura que já temos como o terminal turístico da Bica foi construído na
nossa gestão, de 2001 a 2004 com estrutura de bar e restaurante e a cachoeira
do Pinga. Esse é um projeto que será viabilizado com recursos próprios do
município”, contou.
O turismo gastronômico e
cultural nos meses de julho também foi lembrado como importante para a região.
“Temos trilhas, cachoeiras, o clima frio. Agora temos que trabalhar para
construir estruturas e atrair restaurantes e espaços de laser para os turistas”,
explicou.
No próximo ano estão previstas
a melhorias do acesso a cachoeira do Pinga através da RN 117, que terá
estacionamento a 200 metros da cachoeira. “Melhorando o acesso, as pessoas da
região vão querer conhecer o local e teremos mais condição das pessoas verem a
queda d´água”, contou. A cachoeira do Pinga é a única
do Rio Grande do Norte com um desnível de mais de 100 metros com água perene.
O Rio Grande do Norte, segundo
pesquisas, é um estado altamente atrativo, tanto que em 91% dos turistas
entrevistados, pretendem retornar ao estado em outra oportunidade. Em apenas
cinco anos, o número de visitantes praticamente dobrou – saiu de 1.423.886 em
2002, para 2.096.322 em 2007.
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