Henrique Eduardo Alves (PMDB) terminou a semana em alta
para assumir um ministério no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff
(PT).
O parlamentar potiguar mira a
pasta da Integração Nacional, mas Dilma pretende nomeá-lo para a da
Previdência, em substituição a Garibaldi Filho, primo de Henrique.
A grande dúvida em torno da
nomeação de Henrique reside na divulgação da lista dos políticos citados nas
delações da Operação
Lava Jato. Segundo a Veja,
o presidente da Câmara foi apontado por Paulo Roberto Costa, ex-diretor da
Petrobras, réu confesso, como beneficiário do esquema de corrupção na estatal.
Cerca de 50 políticos podem
figurar na lista maldita a ser divulgada pelo procurador-geral da República,
Rodrigo Janot. Os inquéritos devem ser abertos ainda no apagar das luzes deste
ano.
A presidente Dilma aguarda a
lista com ansiedade. Ela não pretende nomear políticos envolvidos no mar de
lama da Petrobras.
A nomeação para o ministério,
seja qual for a pasta, será fundamental para Henrique manter o foro privilegiado
na eventualidade de responder a processo por causa do petrolão.
Sem foro privilegiado,
Henrique corre o risco de cair nas mãos do rigoroso juiz federal Sérgio Moro,
no Paraná.
Fonte: Nominuto
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