Divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Tábua Completa de Mortalidade revelou que o Rio Grande do Norte é o estado nordestino com a maior expectativa de vida, com média de 75 anos. Em 1980, a média de vida dos potiguares era de 58,2 anos, 16,8 a menos do que atualmente.
Segundo o balanço, no Rio Grande do Norte, quem possui a maior expectativa de vida são as mulheres, com média de 79 anos; os homens, por sua vez, possuem média de 71 anos. Comparado aos dados de 1980, é nítido o crescimento dessas médias. À época, as mulheres viviam somente 61 anos e os homens 55.
Entre os estados nordestinos, a maior média de idade, depois do RN, foi do Ceará com 73,2 anos. Seguem a lista os estados da Bahia (72,7), Pernambuco (72,6), Paraíba (72,3), Sergipe (71,9), Piauí (70,5), Alagoas (70,4) e o Maranhão (69,7), estado da federação com a pior expectativa de vida.
A unidade da federação com a maior expectativa de vida ao nascer para ambos os sexos, em 2013, foi Santa Catarina, com 78,1 anos. Santa Catarina também foi o estado com maior esperança de vida para os homens (74,7 anos) e para as mulheres (81,4 anos).
Em 2013, a esperança de vida ao nascer no Brasil era de 74,9 anos (74 anos, 10 meses e 24 dias), um incremento de 3 meses e 25 dias em relação a 2012 (74,6 anos). Para a população masculina, o aumento foi de 3 meses e 29 dias, passando de 71,0 anos em 2012 para 71,3 anos em 2013. Já para as mulheres, o ganho foi um pouco menor (3 meses e 14 dias), passando de 78,3 anos para 78,6 anos.
Expectativa de vida no Brasil cresceu 12,4 anos entre 1980 e 2013
Em 1980, a expectativa de vida no Brasil para a população de ambos os sexos era de 62,5 anos, uma diferença de 12,4 anos em relação ao apurado em 2013. Assim, ao longo de 33 anos, a expectativa de vida no Brasil incrementou-se anualmente, em média, de 4 meses e 13 dias.
O ganho observado neste período foi maior para as mulheres (12,9 anos) do que para os homens (11,7 anos). A diferença entre os sexos também vem aumentando no período: em 1980, a diferença entre as expectativas de vida de homens e mulheres era de 6,1 anos a mais para as mulheres; em 2013 foi de 7,3 anos.
A taxa de mortalidade infantil, que em 1980 estava próxima dos 70 por mil nascidos vivos, em 2013 foi estimada em 15 por mil, representando uma queda de 78,3% nas mortes de menores de 1 ano. O mesmo comportamento foi observado na mortalidade da infância, que demonstrou um declínio de 79,3%, passando de 84 por mil em 1980 para 17,4 por mil em 2013.
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