Apesar de ainda ter reservatórios de água em uma posição
confortável, a Região Metropolitana de Natal sente o impacto da seca,
principalmente, pelo aumento do preço dos produtos agrícolas. E neste ano, além
de ter uma forte perspectiva de seca para o Nordeste, outras regiões do Brasil
também terão problemas com a falta d’água para produção na zona rural.
Diante dessa situação, o
governo do RN já começa a se articular. Uma das medidas propostas para o plano
de enfrentamento aos efeitos da seca será o retorno do subsídio do milho para o
produtor rural. A decisão é do governo Federal, por meio da Companhia Nacional
de Abastecimento (Conab), mas o governo do Estado é quem apresenta a demanda.
“Todos os criadores precisam
do milho. Então, o preço de mercado sobe bastante. Sem o subsídio, teríamos
também um aumento significativo no preço da carne e leite” explicou César
Oliveira, diretor geral da Emater no Rio Grande do Norte.
No início da semana, a
Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca (Sape), de Meio Ambiente e Recursos
Hídricos (Semarh), de Assuntos Fundiários e Apoio à Reforma Agrária (Seara), o
Instituto de Gestão de Águas (Igarn), Instituto de Assistência Técnica e
Extensão Rural se reuniram novamente. “Estamos tomando providências pra
disponibilizar também forragem e ração em parceria com o governo Federal”,
falou Oliveira.
Com o fim do subsídio, no primeiro
mês desse ano, o milho já registrou uma alta significativa em todo o Nordeste.
Os maiores alvos dessa política, que trazia o grão do centro-oeste para a nossa
região eram os pequenos e médios produtores. O que garantia o subsídio era uma
portaria que expirou no dia 31 dezembro de 2014.
Fonte: Jornal de Hoje
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