O ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD),
espera engordar as fileiras de seu partido no Congresso Nacional –e,
consequentemente, seu poder de barganha no governo federal– patrocinando a
recriação de uma legenda, o PL, que seria, em seguida, alvo de uma fusão com o
PSD.
Aliados do ex-prefeito de São
Paulo afirmam que ele estima atrair até 30 deputados federais para a nova
sigla, além de dois a três governadores e senadores.
Em conversas reservadas, Kassab
e até dirigentes de legendas que estão alarmadas com a mobilização mencionam a
migração de pelo menos dois governadores ao novo PL: José Melo (Pros), do
Amazonas, e Ricardo Coutinho (PSB), da Paraíba.
A operação colocou em alerta
partidos de oposição e aliados da base governista. Se conseguir concretizar a
fundação do PL com o sucesso que projeta nos bastidores, Kassab passará a
comandar a segunda maior bancada do Congresso, desbancando o PMDB, que elegeu
66 federais. O PSD tem hoje 37 deputados.
A desconfiança de que o projeto
tem o aval do Planalto e da presidente Dilma Rousseff (PT) irritou
peemedebistas, que veem nisso uma tentativa de diminuir a importância do
partido nas votações do Congresso.
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