O presidente estadual do PMDB, deputado Henrique Eduardo
Alves, se posicionou, em entrevista à imprensa, durante a visita do deputado
Eduardo Cunha (PMDB) a Natal, sobre a dissidência de prefeitos do seu partido
na eleição da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn).
Para Henrique, houve traição de gestores peemedebistas, tendo
em vista que Benes Leocádio (PMDB) era o candidato do PMDB à presidência da
entidade.
“Nós já sabíamos, mais ou menos, das dificuldades. Todo o
governo se mobilizou, nós conhecemos a força de um governo que se inicia. A
surpresa foi ver algumas defecções do próprio PMDB, que eu não esperava. Acho
que o partido tem que ter compromisso. Tem que ter coerência. Tem que ter
história. Não pode ficar ao vagar das conveniências por interesses menores.
Houve defecções do próprio PMDB que me surpreenderam”, declarou o peemedebista.
Questionado sobre a atitude da direção estadual do partido em
relação aos prefeitos que ele acha que traíram a sigla, Alves foi enfático ao
dizer que não é questão de achismo. Para ele, a traição foi confirmada, com a participação de
gestores da agremiação, inclusive, na chapa do prefeito de Mossoró, Silveira
Júnior (PSD), que foi eleito para presidir a entidade.
“Não é nem achar. É ter a confirmação. Algumas defecções que
podemos ter, vamos ter uma conversa nos próximos dias para saber as razões. O
PMDB é um partido democrático, não é um partido que impõe de cima para baixo,
vamos ver as razões e cada um assuma esse papel e sua responsabilidade”, concluiu
Henrique.
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