A sabedoria
chinesa diz que “toda longa caminhada começa com
o primeiro passo”. Ontem 1° de
janeiro de 2015, o deputado Robinson Faria assumiu o governo do RN, uma longa
caminhada a percorrer. O primeiro passo
dado.
Há razões para o
povo norte-rio-grandense acreditar em seu novo governador. Com certeza não
haverá milagre, através da solução imediata dos graves problemas que desafiam
os governantes, a crença se
justifica pela determinação e capacidade de luta demonstrados pelo governador
Robinson Faria.
Ele ganhou uma
campanha, tida como praticamente impossível de vencer. Nunca no RN (e
talvez no Brasil) armou-se um esquema político e econômico semelhante ao que
foi armado pelo PMDB, PSB, PSDB e mais de 15 partidos, em torno de Henrique,
governador; João Maia, vice; Vilma de Faria, senadora e seus suplentes; além
das chapas proporcionais. Não existiam
dúvidas acerca da vitória dos candidatos majoritários.
Robinson era
ridicularizado pelos adversários, como candidato de si mesmo. A sua candidata
ao senado, Fátima Bezerra, enfrentaria a ex-governadora Vilma de Faria, que em
pesquisas (agora com DNA identificado) era apontada como imbatível e escolheria
se assumiria o governo do estado, ou o senado. Vilma era a
absoluta certeza da vitória antecipada, segundo o “esquema” que se formou para
respaldar a sua candidatura.
Após as urnas
abertas comprovou-se que tudo era montado em areia movediça e movido a base de
interesses subalternos camuflados. Trazer Vilma
novamente para junto de Henrique Alves foi valorizado pelo PMDB como um
trabalho “agregador”, que garantiria a vitória nas urnas. Valeu polpudas
recompensas.
No processo em
montagem, a certeza de sucesso era tamanha, que foram propositadamente
excluídas pessoas e grupos, isolando-os e condenando-os ao desterro, desprezo e
isolamento. O objetivo era
destruir e sepultar definitivamente na política local, quem não fosse ungido
pela simpatia dos “agregadores”, escondidos no anonimato da maldade e da
traição.
Henrique, José
Agripino e Vilma de braços dados entusiasmaram de tal forma, que o presidente
dos Democratas no RN usou a metáfora, de que subiria até em pé de coqueiro a
fim de conseguir votos para a coligação. No segundo turno,
o mesmo líder Democrata em Mossoró pediu pelo “amor de Deus que o povo votasse em Henrique”. Nada adiantou.
Fátima liquidou a
fatura, com diferença de quase 200 mil votos. No segundo turno,
Robinson chegou perto dessa margem favorável ao seu nome. Ficou provado que
quando o povo quer, não há alternativa.
Para consagrar-se
como governador será suficiente que Robinson aja de hoje em diante com a mesma
“garra” e determinação, com que enfrentou a “barreira de aço” erguida para
impedir que ele chegasse a eleição. Que Deus proteja
Robinson Faria e todos que com ele assumiram ontem, 1, o comando administrativo do
Rio Grande do Norte.
Fonte: Ney Lopes de Souza
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