A Procuradoria Geral da República foi acionada pelo
Ministério Público do Rio Grande do Norte para tratar da investigação que
envolve prerrogativa de foro no âmbito da Operação Sinal Fechado. Os promotores
do Patrimônio Público que concederam entrevista coletiva nesta sexta-feira (20)
informaram que não poderiam tratar de eventual nome – ou nomes – que foram
entregues à PGR já que o assunto foge à sua alçada.
Apesar
disso, a expectativa é que o material envolva o senador José Agripino (DEM).
Ele já havia aparecido no caso em 2012, quando o lobista Alcides Barbosa,
também em delação premiada, declarou que o senador recebeu um milhão de reais
do esquema fraudulento para facilitar o trâmite junto à gestão da governadora
Rosalba Ciarlini, em cujo governo a proposta da inspeção veicular foi de vez
sepultada.
A
participação da PGR não se limitou ao mero envio de informações pelo Ministério
Público. Na delação de George Olímpio celebrada em agosto e setembro do
ano passado teve a participação de um procurador da República. Ele foi
convidado em razão do teor envolvido investigado com prerrogativa de foro.
Conforme apurou a reportagem do portalnoar.com, Olímpio não só ratificou o que
disse Alcides, como entregou aos promotores provas das acusações contra José
Agripino.
Procurado
pela reportagem, Agripino não atendeu a chamada.
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