Ao romper com o governador Robinson Faria, o
deputado José Dias explicou, o que para ele teria motivado sua decisão.
Dias declarou aos jornalistas que havia se
comprometido em levar o apoio de Robinson ao projeto de reeleição de Ricardo
Motta, depois que, a Robinson, teria sido prometida a aprovação, pela
Assembleia, do empréstimo de 850 milhões de reais, e o saque do fundo
previdenciário para pagar aos servidores.
Tipo assim…se a Assembleia aprovar, Robinson
apoia a reeleição de Ricardo. A declaração emocional de José Dias acaba por
expor a Casa, que, não em nome da governabilidade, e sim em nome de projetos
pessoais, teria aprovado projetos do Executivo.
E ficam no ar as perguntas…
A aprovação de matérias não devem ser de
interesse do Estado?
E Robinson, que declarou não ter pedido votos
para o deputado Ezequiel Ferreira, estaria obrigado a pedir para Ricardo?
A promessa não foi ficar de fora?
Ezequiel, que conversou várias vezes com
Robinson, assim como o quase candidato Álvaro Dias, disse ter ouvido, todas as
vezes do governador, que fosse viabilizar sua candidatura.
Também disse a mesma coisa ao deputado Gustavo
Carvalho, quando este tentou construir uma candidatura a presidente.
Se a discussão em torno da aprovação das
matérias ocorreu entre os três – Robinson, Dias e Motta – por que só José Dias
se sentiu ofendido?
O ex-presidente Ricardo Motta nunca declarou
que teve garantia de apoio de Robinson. Do governador, Ricardo ouviu que ‘a reeleição
dele seria mais fácil do que imaginaria’. Mas, não uma promessa de votos.
Um aliado dos dois garante que lá atrás,
quando o processo teve início, Robinson teria garantido a Ricardo os votos dos
deputados Mineiro, Galeno e José Adécio, por isso José Dias cobrou de Robinson
uma conversa com Mineiro, que não aconteceu.
Fonte do governo garante que Robinson não
conversou com Mineiro sobre o voto em Ricardo Motta por um motivo: por ter
garantido que não iria interferir no voto de ninguém.
O episódio terminou com José Dias rompido com
Robinson, que não deve estar nada feliz com a decisão do aliado, amigo e
compadre.
Por Dias, Robinson já declarou muitas e muitas
vezes, de público, como fez no discurso de diplomação, que o tem como exemplo
de amigo, e por ele, nutre o mais profundo respeito.
A quem interessaria ver o circo pegar fogo
entre Dias e Robinson?
A quem interessaria que Dias, tão articulado
no plenário da Assembleia, rompesse com o governador e não fosse ser o líder
que Robinson tanto queria?
A quem interessaria afastar José Dias de
Robinson?
Nunca ao governador.
E pelo o que o próprio Zé Dias, nunca a ele tambem
Fonte: Thaisa Galvão
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