A Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do
Rio Grande do Norte (Fetraf-RN) realizou, na manhã desta quarta-feira (11), uma
manifestação em frente à Central de Abastecimento do RN (Ceasa), em busca de
melhorias para o setor.
Eles falaram com o governador Robinson Faria
(PSD) para atender as pautas reivindicadas pela categoria. O trânsito não
sofreu alterações ou teve algum congestionamento. caminharam rumo à
Governadoria para conversar com o governador. As atividades fazem parte da 11ª
edição da Jornada Estadual de Luta da Agricultura Familiar, que reuniu cerca de
dois mil trabalhadores rurais de 53 municípios do Rio Grande do Norte.
“Nós precisamos que o Governo
do Estado faça uma política voltada para os agricultores familiares”, disse
João Cabral, coordenador da Fetraf, que também solicita melhorias nas políticas
públicas voltadas para os recursos hídricos, uma vez que a maioria dos
municípios do Rio Grande do Norte estão passando por um período da seca.
“Nós temos 500 projetos
voltados para a agricultura familiar, porém não existe nenhuma assistência
técnica da Emater”, comentou Cabral.
A trabalhadora rural Almira
Alves dos Santos trabalha na agricultura familiar há 15 anos e que é importante
movimento para que as pautas sejam atendidas. “A importância é reivindicar as
nossas solicitações, precisamos procurar melhores condições de trabalho, uma
vez que ainda está bem difícil para realizar nosso trabalho”, afirmou.
Na governadoria, eles pedem a instalação de 550
poços tubulares, a implantação de assistência técnica para a agricultura
familiar, fornecimento de títulos de terras, implantação do selo de agricultura
pelo governo estadual e a criação de políticas públicas de incentivo à
atividade, principalmente na área de preservação ambiental.
“Estas pautas apresentadas
pelo governador já foi apresentada anteriormente por outros do Governo do
Estado. A gente mostrou para Rosalba Ciarlini, porém a mesma não atendeu as
nossas solicitações”, disse o coordenador da Fetraf.
Eles também pedem a criação de
um Grupo de Trabalho (GT) para discutir as ações entre as instituições ligadas
ao campo e órgãos estaduais sobre a questão na região do Semi-Árido,
principalmente nos períodos de seca.
Após a reunião com o
governador, eles foram a sede do INSS, na Rua Apodi, para realizar uma caminhada
até á Caixa Econômica Federal, na rua João Pessoa para conversar com o
superintendente da empresa. A reivindicação na Caixa Econômica será pela
agilidade na liberação do crédito para o Programa Nacional de Habitação Rural
(PNHR), nos quais 18 projetos já tiveram recursos liberados em Brasília. Eles
reclamam que a instituição protela há três anos em conceder o benefício aos
trabalhadores.
Fonte: Portal no Ar
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