Robinson desceu a rampa do prédio e recebeu os trabalhadores. “Aqui é a casa de vocês. Vamos trabalhar, eu e minha equipe, para atender o máximo possível todas as reivindicações desse documento que está em minhas mãos. Uma audiência só se torna legítima quando todos participam”, disse.
Dentre os vários pontos de reivindicação, consta a
conclusão da obra da Central de Comercialização da Agricultura Familiar, que
está paralisada há vários governos anteriores; um outro, ponto diz respeito à
instalação e recuperação de 500 poços artesianos já perfurados nos municípios
de base da Fetraf, nas regiões do Potengi, Alto e Médio Oeste, Canavieira,
Trairi, Seridó e Mato Grande; a ampliação do Sistema de Adutoras em Bento
Fernandes com uma extensão de 55 quilômetros e em São Miguel do Gostoso com 40
quilômetros, que vão passar por vários assentamentos e comunidades rurais é um
outro ponto de reivindicação do movimento.
A Fetraf também sugeriu ao
Governo do Estado que seja criada uma Secretaria de Desenvolvimento Agrário,
para que aglutinasse todos os interesses da agricultura familiar num órgão só.
“Vendo toda a pauta, percebo que não há nada impossível de ser cumprido.
Acredito que de dois a três meses vamos entregar a Central de Comercialização.
Essa reunião é para a gente organizar o início das negociações com o movimento.
Todas as Secretarias presentes aqui terão o compromisso de se sentar e discutir
com a Fetraf ponto por ponto das pautas”, garantiu Robinson Faria.
Durante a reunião entre a
Fetraf e a equipe do governo, o deputado Fernando Mineiro (PT) sugeriu a
criação de uma agenda permanente entre o movimento de agricultores familiares,
as Secretarias do Governo e o Programa RN Sustentável.
Fonte: Nominuto
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